Papo com Herbert Froes

Bora no papo-cabeça? A entrevista dessa semana é com o o head de criação da Roda, Herbert Froes.

Holding Clube: Como funciona o desenvolvimento de projetos de marketing de relacionamento dentro da Roda?

Herbert Froes: Com naturalidade! A gente não fica seguindo fórmulas ou tendências que o mercado cria e acaba empurrando todo mundo para a mesma direção como se aquela fosse a verdade absoluta. Aqui o prato é preparado conforme os ingredientes, a quantidade de pessoas que serão servidas e o que irá nos alimentar de verdade. Pode ser a criatividade, pode ser a tecnologia ou simplesmente a qualidade e velocidade da entrega.

A gente desenvolve o projeto junto com os nossos clientes, selecionando os profissionais específicos para atender determinada demanda, sendo transparente com as necessidades e com as expectativas que, muitas vezes, podem fazer o processo de desenvolvimento tomar um novo rumo. Mesmo no famoso, trocar pneu com o carro andando, a Roda continua lá: Movendo (Resultados).



HC: Quais os principais pontos que devem ser levados em consideração visando uma fidelização efetiva do consumidor? Esses pontos são refletidos de acordo com a ativação? Se sim, como são mapeados?

HF: Pra mim, a fidelização do consumidor se conquista da mesma forma que uma nova amizade. A gente está falando com pessoas. Não é à toa que as marcas estão cada vez mais humanizadas. As marcas estão tentando se aproximar ao máximo da nossa espécie. Não é mais nem questão de garoto propaganda ou persona. É falar, agir e interagir como tal. Uma ativação é como uma saída com os amigos. E, cada um busca a amizade que quer. Por isso, mesmo com todas as ferramentas disponíveis e uma análise de dados extremamente minuciosa em cada ação que fazemos, o mais importante ainda é a conversa, o diálogo que temos diariamente com nossos clientes. Por melhor que seja o mapeamento e o mais tecnológico possível, a leitura e sua interpretação, ou seja a parte humana, ainda é o mais importante.



HC: O marketing de relacionamento tem sido a grande aposta na estratégia de amplificação de projetos para marcas. Como você enxerga a importância desse formato e o que caracteriza esse investimento maior por parte das empresas nos últimos anos?

HF: O marketing de relacionamento sempre existiu. É tipo o mau-mau, aquele jogo de baralho que a gente jogava muito na infância e, de repente, alguém criou um jogo de cartas exclusivo com o nome de UNO e é esse sucesso que é hoje. Pra mim é isso! A Roda, por exemplo, surgiu dentro do Banco de Eventos porque as pessoas que já exerciam esse trabalho viram que suas habilidades conquistavam clientes por caminhos diferentes dos que eram brifados. Não era só o evento, a promo ou incentivo, era o marketing de relacionamento pedindo passagem.

Quando as empresas começaram a enxergar que poderiam falar com quem queria lhes ouvir e ter uma fidelidade mais concreta, viram resultados. Aí, se tornou questão de tempo tirar o investimento dali e colocar aqui.



HC: Quanto a identificação de novas oportunidades que potencializam a força desses projetos, o que você e sua equipe têm elencado como as principais tendências do setor?

HF: Acho que a agência inteira está ligada nas tendências. Creio que isso seja senso comum na nossa área. É aquele negócio: todo mundo se conhece, todo mundo já trabalhou com todo mundo em algum lugar. Você entra numa passagem de briefing de uma concorrência e metade das pessoas estava no mesmo show, bar ou balada na noite anterior. Então vivemos numa bolha que não tem pra onde correr. Estamos sim ligados nas mesmas tendências. O desafio e diferencial é o que fazer com elas.



HC: No processo de criação dos projetos de marketing de relacionamento, quais áreas estão envolvidas? Há uma diferença entre as ações que acontecem de forma presencial, virtual e híbrida?

HF: Todas as áreas estão envolvidas, seja direta ou indiretamente. Mas todo mundo vai se envolver em algum momento. Os pesos de engajamento é que mudam a cada job, dependendo da necessidade. Quando todo mundo está envolvido, a gente tem mais chances de boas soluções e, mais ainda, soluções com diferentes pontos de vista.

No processo, ser presencial ou remoto, não faz diferença. A criação da Roda é 100% remota e atua diretamente com as outras áreas que são híbridas. Agora, falando das ações, cada formato tem a sua peculiaridade. O desafio é saber usá-las juntas ou não.



HC: Os festivais de música e outras experiências presenciais mostraram o quão importante é estar conectado com o público nas campanhas, principalmente, na realização de ativações imersivas. Como a Roda tem atuado nessas ações?

HF: A gente até está com uma campanha no ar para tentar mostrar um pouco disso pra todo mundo. Estamos atuando de diversas maneiras em praticamente todas as ações presenciais, muitas vezes antes, com análise de dados, oportunidade em CRM e estudos de loyalty na sequência. Sem contar com conceitos estratégicos e criativos que envolvem os clientes do pré ao pós. Pra vocês terem uma ideia a Roda cresceu durante a pandemia. Isso porque o marketing de relacionamento não para.



HC: Dentro dos principais projetos da Roda que tem o foco principal na fidelização de consumidores e potenciais clientes, quais são os próximos que serão lançados para o mercado, e seus principais diferenciais para atingir assertivamente os leads das marcas?

HF: Infelizmente ainda não posso entregar muito. Mas são dois projetos que estão há mais dois anos em desenvolvimento e vai dar um upgrade significativo na relação B2B de cada um deles. Pra mim o diferencial é um só: a relação que temos com nossos clientes. O resto é ferramenta pra mover os resultados que queremos.

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