Muito se fala sobre as tendências que irão dominar e representar o marketing nos próximos anos, já que o mercado segue em evolução, e constantemente apresenta novidades para potencializar e transformar seu uso. Quando pensamos especificamente no futuro do marketing digital, a Inteligência Artificial, humanização, dados, redes sociais e posicionamento, de acordo com discussão iniciada no Web Summit, são os tópicos que abrirão qualquer estratégia das marcas dentro do mercado.
Nesse cenário, falo principalmente da relação entre dados e Inteligência Artificial, já que comando uma agência especializada em marketing de relacionamento, a Roda Trade. E como parte do setor em geral, é importante estarmos abertos a romper padrões, e transformar nossas entregas por meio de novas tecnologias.
Segundo a Gartner, uma das principais empresas especializadas em pesquisa e consultoria em tecnologia da informação, até 2025, as organizações que usam IA em ações de marketing, vão direcionar 75% das operações de sua equipe para atividades mais estratégicas. Com isso, conclui-se que esse método tende a reduzir atritos e eliminar redundâncias, resultando numa organização mais dinâmica, feita por processos criativos e automatizados.
E ainda que seja inevitável ir na contramão dos avanços tecnológicos, já que os mesmos são sinônimos de inovação, ao traçarmos esse plano de ação para implementação de estratégias automatizadas em nossos processos, precisamos sempre ter em mente como continuamos necessários para os nossos clientes e parceiros, mantendo assim a relação humanizada aquecida.
E para alcançar esse objetivo, utilizamos os dados como insumos para que as marcas e empresas possam implementar novas ferramentas de forma rápida, sem precisar de períodos de teste longos, otimizando assim a adaptação e entrega por meio da tecnologia.
E essa afirmação já se comprova ao redor do mundo, como grande exemplo, varejistas chineses estão utilizando a IA e CRM altamente automatizados e tecnológicos para incentivar os vendedores a aprofundarem cada vez mais o relacionamento com clientes, fazendo com que, por meio dessa relação, eles se inscrevem em programas de fidelidade, além de oferecerem cupons personalizados que devem ser resgatados em em compras online por meio do WeChat (WhatsApp chinês).
Outro exemplo dessa efetividade da união de IA e dados são as estratégias de varejo ao redor do mundo, dentre elas a Tradesy, marketplace voltado para mulheres que buscam artigos de luxo e design. Atuando no formato P2P, a empresa investiu em um sistema que faz uma curadoria de tendências, para que seus consumidores consigam encontrar exatamente os produtos que necessitam, sendo essa tecnologia usada ainda para medir o sucesso da plataforma por meio de diferentes métricas.
Além disso, essa semana foi anunciado que a tecnologia pode ser efetiva até no mundo da música, com a notícia do lançamento de uma música inédita dos Beatles, que traz a voz de John Lennon recriada por meio de Inteligência Artificial.
Com isso, concluímos que ainda temos muito o que aprender sobre a IA, mas também nos mostra a infinidade de experiências únicas e assertivas que podemos desenvolver para marcas e direcionadas para o público.